Temperatura.


A tolerância de espécies a temperaturas variadas também é notada em aquários.
Por exemplo, Discus (Symphysodon aequifasciata) tem baixa tolerância a temperaturas inferiores a 28ºC já Carpas sobrevivem a até 4ºC.
Como sabemos peixes são animais pecilotermos, logo o seu metabolismo acompanha a temperatura do ambiente.
Para aquários marinhos com corais este é um quesito de extrema importância pois muitas espécies de corais morrem com temperaturas superiores a 30ºC e inferiores a
25ºC.
O correto é pesquisar a temperatura ideal para as espécies escolhidas para seu aquário.

Filtragem biológica:

Morada para colônias de bactérias benéficas, que participam ativamente do ciclo do nitrogênio, convertendo substâncias tóxicas. (Filtragem biológica da água).

O que significa tamponar?

O cascalho irá manter naturalmente o seu pH alcalino por tempo indeterminado sem a adição de química ou trocas de água.

T.P.A

Troca parcial da água.

Granulometria:

Tamanho Dos grãos.

Aquários – litros x espessura do vidro.

De 1 a 30 litros 3mm
31 a 100 litros 5mm
101 a 200 litros 6mm
201 a 400 litros 8mm
401 a 600 litros 10mm
601 a 800 litros 12mm
801 a 1000 litros 15mm

Peixe tem ouvido?

A estrutura do ouvido dos peixes lembra a dos humanos.
Nesses animais aquáticos não há orelha e não se pode ver nada externo que indique a presença de um órgão auditivo.
Ele está protegido dentro do crânio do peixe.
Além do ouvido interno, os peixes percebem sinais sonoros por dois outros órgãos:
Bexiga natatória e a linha lateral.
Três canais:
O ouvido interno de um peixe inclui três canais semicirculares, sensíveis às mudanças de pressão.
Na base desses canais aparecem os otólitos, ossos duros e mais densos do que o resto do corpo, que flutuam num fluido.
Quando ondas sonoras chegam ao peixe, seu corpo inteiro balança, mas os otólitos, por serem mais densos, flutuam num ritmo mais lento.
Dessa maneira, os otólitos encostam-se a células sensoriais capilares que, por sua vez, enviam impulsos elétricos para a zona auditiva do cérebro.
Bexiga:
Algumas espécies de peixe também ouvem por meio da bexiga natatória.
Trata-se de uma bexiga de ar (parecida com um balão) localizada atrás da cabeça.
Ela capta e transmite para o ouvido as mudanças de pressão provocadas pela movimentação da água.
Através de vibrações, a informação passa por uma cadeia de ossos conhecida por ossículos de Weber.
Ampliação:
Na bexiga, as vibrações são amplificadas e conduzidas até o ouvido interno.
Em algumas espécies, como a dos bagres, a bexiga também produz sons.
Ao vibrar os tecidos que envolvem a bexiga natatória o peixe consegue (em ondas sonoras que se deslocam pela água) comunicar-se com outro.
Linha lateral:
O terceiro responsável pela captação de sinais sonoros nos peixes é a linha lateral.
Trata-se de um órgão sensitivo componente do sistema auditivo.
Na lateral do seu corpo, sob as escamas, corre um canal sensorial formado por capilares mergulhados em fossas e embebidos num fluido.
Sem batidas:
A linha lateral identifica a direção precisa de qualquer perturbação e alerta o peixe para algum obstáculo.
Por meio da linha, também, o peixe pode se deslocar numa boa em meio a um cardume numeroso, sem que um bata no outro.
Todo mundo nada em perfeita coordenação, sem encontrões, "fechadas" nem colisões.